quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cicatriz Aberta


Foto: Andréa Haddad
Juro por Deus que trago em minhas células essa memória portuguesa de navegar e me perder entre as águas, e me encontrar entre a costa de areia e pedra...



Ai eu juro que vejo nau sem rumo aportando em mim a descobrir meu país...


Quentura suave da areia nos meus pés estrangeiros neste Rio de Janeiro, justo em mim que sou de junhos frios e azuis...


Onde é que vou parar navegante brasileira de alma portuguesa, africana, árabe, gêrmanica, bizantina...