sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trincado por dentro


Vai barco navega devagar, corta suave as ondas, mesmo diante da fúria gelada do mar...
De leve, flutuando pelas lisuras da água junto á velha embarcação cerebral.
O vento solfeja canção de tempestade, o sol de preguiça escondido entre as nuvens.
Placidamente o desgoto invade a manhã, comendo pelas beiradas o leite invernal que azeda rápido...
Dorme sereno na trinca do barco, desapontado e amuado, o coração.