quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
ADMOESTAR
Texto e fotos: Andréa Hadda
Hoje
acordei com a intensidade do universo em mim...
Uma abertura incrível para me ver inteira. Tarefa sutil e nada fácil me enxergar na universalidade que tenho e sou.
Uma abertura incrível para me ver inteira. Tarefa sutil e nada fácil me enxergar na universalidade que tenho e sou.
Considerando
que 45 anos não é tempo suficiente para me considerar velha, já a dor dos incômodos,
ao contrário do que se imagina, é milenar.
Esta
minha condição de ser humano, terráqueo, brasileiro, mineiro possui um peso tão
intenso em antiguidades, que me destrancam em um país dentro do meu próprio Brasil. A
medida dos fatos torna-se imensurável.
Não
vou morrer ainda, nem vou me transformar num drama ambulante...
É
um cansaço gigante da repetição eterna em tudo que o ser humano sobre a Terra
realiza. A
polícia anda enlouquecida; os governos fabricam matéria para convencer a todos
da eficiência; o vizinho insiste em andar pelado com a janela aberta para se
expor; o disse me disse imaterial e ignorante do homo sapiens já me encheu as
medidas filosoficamente falando. Estou cheia de mim mesma!
Historicamente
hoje carrego esses séculos todos em meus ossos e células. Um cansaço secular de
ser uma raça tão humanamente infeliz em sua busca pela ascensão do ter em todas
as áreas.
Notícia
velha sempre gera fato novo mesmo que a distância entre elas, ás vezes, seja de
séculos ou milênios. Basta olhar nos noticiários pelo mundo a afora.
Admoestar
a mim e meus séculos de homo sapiens na teima em viver do ter.
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